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Fórum Sindical inicia ampla mobilização nas bases contra os retrocessos do governo Temer



Crédito da foto: Júlio Fernandes(Secom/CSPB)




Do começo de setembro até o dia 10 de novembro de 2.017, o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) ampliará o leque de ações contra os retrocessos da Reforma Trabalhista e sindical de Temer, além da defesa da Aposentadoria e da Previdência Social.

Nesta terça (5), no Hotel Nacional, em Brasília, o Fórum, que agrega 22 Confederações, reuniu em Brasília 71 entidades, além do DIEESE, DIAP, OAB e INESC, para definir ações conjuntas e lançar a campanha Momento Resistência contra o desmonte da CLT. Além da mobilização sindical e das ações com outras entidades, o FST, segundo seu coordenador Artur Bueno de Camargo, atua no âmbito da OIT - Organização Internacional do Trabalho.

Durante o evento de ontem, manifestaram-se o DIEESE, através de seu diretor Clemente Ganz Lúcio; o DIAP, pelo seu representante André dos Santos; além da Dra. Carla Vian. Todos enfatizaram os aspectos negativos da nova lei. Representantes da Comissão Sindical da OAB, Dra. Alessandra Camarano e Dra. Carolina Sena, também colocaram-se na mesma direção.

Todos os presidentes e representantes das Confederações presentes fizeram uso da palavra e somaram-se à iniciativa do Fórum. Presente ao ato, o representante da UITA (União Internacional dos Trabalhadores em Alimentação), Gerardo Iglesias, expressou a “solidariedade à luta dos trabalhadores brasileiros” e fez uma explanação sobre movimentos trabalhistas em defesa de direitos sociais em todas as partes do mundo.

Dia 28 de agosto, dirigentes do FST entregaram em Genebra ao Diretor-geral da OIT, Guy Ryder, documento apontando que a reforma desrespeita Convenções das quais o Brasil é signatário – 98, 154 e 155. O próximo passo é reunir-se com o representante da OIT no Brasil, Peter Poschen.

Bases - Para Artur Bueno de Camargo, Coordenador Nacional do FST, que também preside a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA Afins), é preciso aumentar a pressão da base trabalhadora para tentar impedir a implementação da nova lei que representa um grande retrocesso pois suprime direitos fundamentais.

“Todas as ações que fizemos até agora são importantes. Mas nossa orientação é ir pra base, esclarecer o trabalhador a respeito do impacto violento da reforma, da perda de direitos”, afirma. “A pressão mais forte será essa, com as bases conscientes e mobilizadas”, argumentou Artur.

O dirigente sindical ressaltou, ainda, que “agora, não basta as ações isoladas das categorias. Essas são importantes, mas o que precisamos são principalmente iniciativas conjuntas da classe trabalhadora para atingirmos os nossos objetivos. É uma questão de luta de classes e não de segmentos isoladamente”, sentenciou.

Oswaldo Augusto de Barros, presidente da CNTEEC, falando pelos trabalhadores em Educação e Cultura, esclarece que no Encontro da FEPAAE, o tema foi tratado e que os sindicatos presentes já estão se mobilizando no sentido de gerar fatos que propiciem Resistência junto ao Executivo, Legislativo e Judiciário, apoiando a iniciativa do FST no lançamento da coleta de assinaturas para o Projeto de Iniciativa Popular, para a revogação da Lei 13.467 de 13 de julho de 2017, além de Campanha Nacional está sendo lançada nesse sentido, que será avaliada e concluída no V - Encontro Nacional dos Trabalhadores em Educação e Cultura a se realizar de 18 a 20 de outubro próximo.

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CNBB - O Fórum, que inaugurou nesta terça o abaixo-assinado para apresentar um projeto de lei de iniciativa popular para revogar a lei trabalhista de Temer, deve se reunir em breve, novamente, com a Coordenação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. De acordo com Artur Bueno de Camargo, já houve um primeiro encontro e há uma expectativa de participação conjunta na coleta de assinaturas que deve ser concluída até o final de outubro deste ano. De acordo com o dirigente sindical, “agora, queremos fazer uma reunião mais ampla para tratar de ações no campo sindical e também na questão dos direitos sociais e humanos”.

Agenda – Foram criados cinco comitês por Confederação para organizar a mobilização em todos os estados do país. Alguns eventos já foram agendados, inclusive em locais públicos, quando os dirigentes sindicais pretendem esclarecer a população sobre os efeitos perversos da reforma trabalhista e coletar assinaturas de apoio ao projeto. São eles:

Ato Público - Campo Grande (MS), dia 22 de setembro às 09h00, na praça Ary Coelho Avenida Afonso Pena, sem número – Centro- Campo Grande (MS).

Encontro de Entidades - Campo Grande (MS), 22 de setembro às 14h00, no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Campo Grande, na rua José Pereira 520 Vila Popular.

Ato Público dia 14 de setembro às 09h00, na praça das Três Caixas D’água, na esquina da Avenida Carlos Gomes com Avenida Rogerio Weber – Porto Velho – Rondônia.

Encontro de Entidades – Porto Velho - Rondônia, dia 14 de setembro às 14h00, no Auditório do Senalba, na Avenida Buenos Aires 1475- Nova Porto Velho – Rondônia.

Encontro de Entidades dia 06 de outubro de 2017 às 14h00, no Hotel Real Palace, Rua Aurelino de Abreu, 1217 – Centro de Teresina- Piauí. Ato Público- 06 de outubro de 2017 às 09h00, na praça Rio Branco- Centro de Teresina – Piauí.

Fonte: Comunicação FST
61-3242-8847