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ARTIGOS FEPAAE

NEGOCIAÇÕES COLETIVAS:

Temos conduzido as negociações coletivas de trabalho com muita firmeza, haja vista a situação econômica que se avizinha e as dificuldades que todos passaremos. Isso não quer dizer que estamos preocupados com as Instituições de Ensino, estamos muito preocupados em garantir aos nossos assistidos no mínimo a reposição das perdas salariais de forma digna e competente.

Estamos falando de duas negociações: com o SESI / SENAI na coordenação que temos de alguns sindicatos de professores e com o SEMESP - Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior, na representação de professores e auxiliares de administração escolar.

No primeiro caso, nossos representados já concordaram com as condições apresentadas pelos mantenedores do SESI / SENAI, entretanto, em respeito às negociações que ainda estão ocorrendo com o SINPRO-SP que é filiado a outra Federação, aguardamos o resultado da assembleia que ocorrerá no dia de amanhã. Esse posicionamento é no sentido de garantir o bem comum por aqueles que ainda estão aperfeiçoando seu acordo coletivo, afinal são como nós, trabalhadores em educação.

Cabe esclarecer que em São Paulo temos 3 Federações de Trabalhadores em Educação e nenhuma é melhor ou maior que a outra, no nosso entendimento, todas buscam representar com dignidade os seus filiados e/ ou representados, pelo menos é o que consta de seus Estatutos Sociais.

A FEPAAE não é nem a maior, nem a melhor, apenas busca cumprir com a obrigação que lhe foi confiada.

Continuando a falar nas negociações, com o Ensino Superior a situação não é a mesma que com o SESI / SENAI. Nossas negociações que vêm desde o ano passado, chega tristemente a um sério impasse na questão econômica.

Muito embora vivamos uma inflação da ordem de 8%, nos é oferecido 4% de aumento e um abono da ordem de 42% para ser pago em fevereiro de 2016, ou seja, nossos patrões querem que arquemos sozinhos com o ônus da inflação durante todos esses meses, para sermos pagos ao final sem qualquer compensação.

Esclarecendo que não são 4% de produtividade, são 4% de aumento e nada mais. É verdade que tem IES que estão promovendo aumentos espontâneos superiores a esse índice, como forma de respeito a seus funcionários. Contrariando orientação do Semesp .

Acenam também com o não pagamento do abono de outubro, instituído na última negociação como abono especial ou PLR.

Na próxima 5ª. Feira nova rodada de negociações e em breve teremos que nos reunir em assembleias em todo o Estado para uma decisão final.

Inicialmente o problema era o FIES, depois o problema continua sendo o FIES e embora o Governo Federal esteja divulgando que o FIES de 2014 está garantido a todos os alunos, o problema é o FIES, ou melhor vontade política de melhor administrar suas instituições explorando menos o Trabalhador em Educação. Em duas situações dois resultados antagônicos.

Continuaremos negociando no sentido de garantir aos nossos filiados e / ou representados, uma Convenção Coletiva de Trabalho digna.

Oswaldo Augusto de Barros - Presidente