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E 2018 será estrela ou cometa?
Enquanto temos nossos parceiros comerciais buscando saídas para as crises geradas pelo mercado, nos vemos envolvidos em equívocos que demonstram o desgoverno que vivemos.
Nem mesmo a comemoração dos números da média inflacionária apresentada como recorde, foi suficiente para o dito mercado mudar seu rumo em busca do esperado crescimento sustentável.
As dúvidas aumentam quando buscamos em uma visita ao mercado ou à farmácia ou mesmo a um restaurante e verificamos que alguns preços foram sim, maquiados com sensível redução no peso, na quantidade ou na qualidade.
Como foi fomentado pela mídia em geral, o Eldorado esperado, parece, não foi encontrado, esqueceram de dizer que para ser encontrado deveria ser construído, deveria ter uma base sólida.
Tratou-se problemas estruturais como conversa de boteco e os resultados foram pífios. O próprio Comércio que esperava um Natal exuberante ficou silente na divulgação dos resultados.
Esqueceram de avaliar que a roda da economia gira somente quando se tem empregos sustentáveis com salários dignos e sem o medo do desemprego. O trabalhador gasta quando tem segurança do ganho. Ele encara a vida com a seriedade da razão.
E o governo vê as contas públicas afundarem num marasmo de causar desespero ao funcionalismo público na incerteza de seu futuro. No meio político só equívocos, visto que, busca-se o apoio político e não a qualificação para a administração pública, aumentando ainda mais o baixo índice de aprovação pela população.
Não coloquem na Previdência a culpa do rebaixamento da credibilidade de investimento no país, ele é reflexo da incompetência administrativa federal vigente.
Em ano de Copa do Mundo e Eleições e não nos esqueçamos do Carnaval, a estrela esperada será apenas um longínquo e apagado cometa.
Por Oswaldo Augusto de Barros - FEPAAE